Blog, por que tê-lo? / Mas se não tê-lo, / Como sabê-lo?
Quando pensei em ter um blog profissional sobre o ofício que escolhi, não me faltavam ideias de posts para toda semana. “Claro que sempre terei assunto! Será tudo sensacional”, eu pensava. Mas motivos para ter um blog de tradução às vezes são escassos.
Na verdade, a vida caótica que ando levando não me permite parar para dar maior atenção a esse espaço que tenho para filosofar e compartilhar experiências. Mas sempre que possível, me lembro de dar uma passada. No entanto, meu problema é a autocensura, pensar no que posso e/ou devo publicar.
As experiências de posts traduzidos me pareceu interessante ultimamente, mas agora que o site irá contar com uma seção de portfólio (aguardem novidades!), essa opção cai por terra. Menos conteúdo disponível para blogar, ó céus.
Também sempre considero compartilhar aprendizados que obtive em cursos, mas logo penso se o instrutor iria gostar de me ver espalhando por aí esse tipo de informação. Poderia compartilhar alguma informação cultural sobre meus idiomas de trabalho que tenha aprendido recentemente – pois língua também é cultura – mas sinceramente, fico meio perdida no escuro.
Isto posto, pretendo a partir de agora fazer uma salada mista: considerar todos os tipos de posts possíveis, sem confabular muito a respeito. Talvez as ideias fluam de maneira melhor – sabe-se lá. Acho que sem me ater muito a determinado tipo de publicação, o blog vira um repositório geral de ideias. Ideias essas sem necessariamente relação com tradução, mas acho que no fim das contas, elas acabam tendo, sim. Sou ou não sou tradutora?
Portanto, nesse domingo preguiçoso, recomendo aos meus parcos leitores o lindo documentário de nome Língua – Vidas em Português. Assisti em 2005 como pagamento do trabalho voluntário que realizei no Festival Internacional de Cinema de Brasília e adorei. Recentemente achei ele completinho no YouTube, então aproveitem: